摘要:Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; text-align:justify; line-height:150%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} Este trabalho procura adentrar, por meio da análise de algumas fontes, no “mundo” de alguns escravos com relações familiares, a fim de conhecer um pouco mais sobre como se deu o trânsito entre a escravidão e a liberdade. As relações familiares foram muito importantes na vida daqueles indivíduos, inclusive nas possibilidades para obter sua liberdade ou de seus entes queridos. Trata-se de histórias de vida de alguns cativos da então Vila de Santo Antonio do Paraibuna (atual Juiz de Fora) região de plantation na Zona da Mata Mineira durante o século XIX. Nosso método foi o de cruzar fontes (testamentos, inventários, cartas de alforria, registros paroquiais) relativas às escravarias, pertencentes a algumas abastadas famílias da elite. Procuramos sempre que possível acompanhar esses escravizados ao longo do tempo com o intuito de conhecer um pouco mais sobre a política das alforrias, que se deram entre os senhores e seus escravos, e que foram fundamentais para esses indivíduos. Desta forma, houve a possibilidade de “perseguir” alguns cativos com relações familiares e que conseguiram alcançar, por diversos meios, sua liberdade ou a de um membro de sua família.