Analisa-se, no contexto de um processo de democratização recente da escola pública brasileira, o Projeto Piloto Edupesquisa como ação da gestão municipal de Curitiba, que responde à Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério na Educação Básica. Foi um esforço de promover uma melhoria na educação básica, que convidou um grupo representativo de docentes para uma reflexão sobre o currículo necessário à formação continuada. No processo de ação e execução desta experiência ou proposta de curso semipresencial, organizada junto à Universidade Federal do Paraná, delineou-se uma tese, para realização de uma antítese de um currículo. Esta formação foi dividida em três fases. A primeira fase precisou desdobrar o que é um currículo, demorou-se em desfolhear com Moreira, Candau e outros estudiosos do tema, elementos que o constituem. Na segunda fase se discutiu diferentes desenhos curriculares; na terceira se fez a coleta de dados. Certa descrença política da proposta foi percebida durante sua execução, o que não diminuiu o envolvimento dos cursistas e das tutoras, foi um trabalho de grupo que tentou romper com a tendência de colocar o professor e sua profissionalidade à serviço de energias dispersivas.