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文章基本信息

  • 标题:Aristotle’s Theory of Deduction and Paraconsistency
  • 作者:Evandro L. Gomes ; Centre for Logic, Epistemology ; the History of Science, CLE State University of Campinas, UNICAMP, São Paulo BRAZIL
  • 期刊名称:Principia : an International Journal of Epistemology
  • 印刷版ISSN:1414-4247
  • 电子版ISSN:1808-1711
  • 出版年度:2011
  • 卷号:14
  • 期号:1
  • 页码:71-97
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil
  • 摘要:No Órganon Aristóteles descreve alguns esquemas dedutivos nos quais a presença de inconsistências não acarreta a trivialização da teoria lógica envolvida. Esta tese é corroborada por três diferentes situações teóricas estudadas por ele, as quais são apresentadas neste trabalho. Analizamos o esquema de inferência utilizado por Aristóteles no Protrepticus e o método de demonstração indireta para os silogismos categóricos. Ambos os métodos exemplificam como Aristóteles emprega estratégias de redução ao absurdo logicamente clássicas. Na sequência, discutimos os silogismos válidos a partir de premissas opostas (contrárias e contraditórias) estudadas pelo Estagirita no Analytica Priora (B15). De acordo com o autor, os seguintes silogismos são válidos a partir de premissas opostas, nos quais letras latinas minúsculas denotam termos como sujeito e predicado, enquanto que letras latinas maiúsculas denotam proposições categóricas tal como na notação tradicional: (i) na segunda figura, Eba,Aba ` Eaa (Cesare), Aba, Eba ` Eaa (Camestres), Eba, I ba ` Oaa (Festino), e Aba,Oba ` Oaa (Baroco); (ii) na terceira, Eab,Aab ` Oaa (Felapton), Oab,Aab ` Oaa (Bocardo) e Eab, Iab ` Oaa (Ferison). Por fim, discutimos a passagem do Analytica Posteriora (A11) no qual Aristóteles enuncia que o Princípio de Não-Contradição não é, em geral, pressuposto de toda demonstração (silogismo científico), mas apenas daquelas nas quais a conclusão deve ser provada a partir do Princípio; o Estagirita enuncia que se um silogismo da primeira figura tiver o termo maior consistente, os outros termos da demonstração podem ser separadamente inconsistentes. Estes resultados permitem-nos propor uma interpretação de sua teoria dedutiva como uma teoria paraconsistente lato sensu. Primeiramente, efetuamos uma análise hermenêutica, avaliando seu significado lógico e a correlação desses resultados com outros aspectos da filosofia de Aristóteles. Em segundo lugar, consignamos uma interpretação dos silogismos aristotélicos a partir de premissas opostas à luz dos antilogismos propostos por Christine Ladd-Franklin em 1883, e da demonstração aristotélica com termos inconsistentes nas lógicas paraconsistentes Cn, 1 n !, introduzidas por da Costa em 1963. Esses dois aspectos não parecem ter sido ainda detalhadamente analisados na literatura. DOI:10.5007/1808-1711.2010v14n1p71
  • 关键词:Lógica aristotélica;silogística paraconsistente;silogismos a partir de premissas opostas;paraconsistência lato e stricto sensu;lógicas paraconsistentes de da Costa;antilogismo.;Aristotle’s logic;paraconsistent syllogistic;syllogisms from opposite premise;strict and broad sense paraconsistency;da Costa’s paraconsistent logics;antilogism.
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