摘要:Este artigo analisa performances artísticas ligadas à música e à dança como manifestações culturais capazes de irradiar símbolos dos cultos afro-brasileiros evidenciando como a sua circularidade nos permite compreender este espaço e tempo de trocas de experiências sobre negritude. Membros do culto, músicos e dançarinos, divulgavam elementos rituais e práticas dos cultos fora dos terreiros, demonstrando inspiração religiosa nas suas artes. A ideia de Atlântico Negro nos possibilita repensar as fronteiras dos diferentes tempos e espaços que marcam as trajetórias dos dançarinos e pais-de-santo Joãozinho da Goméia e Murah e o cantor, compositor e também dançarino Getúlio Marinho e o modo como estes atores sociais demarcam a presença do sagrado afro-brasileiro em suas atividades profissionais e artísticas.