摘要:No presente artigo, os autores propõem um paralelo entre o fool shakespeariano e o psicanalista. Partindo do entendimento teórico do funcionamento estratégico do fool em King Lear, argumenta-se que a figura shakespeariana do tolo serve como referência privilegiada para pensar a noção de douta ignorância, cunhada por Nicolau de Cusa e reabilitada por Lacan em sua releitura de Freud.