摘要:Resumo Na esteira da pesquisa que temos realizado, o artigo se propõe a observar comunidades de espectadores em sua aparição concreta em filmes realizados por (ou em coautoria com) diretores indígenas. De fato, quando se retoma essa produção (particularmente no âmbito dos quase trinta anos do projeto Vídeo nas Aldeias), nota-se como, para além de um procedimento ou de um método, projetar filmes a uma comunidade singular ganha o estatuto de dispositivo, com implicações não apenas cinematográficas, mas cosmopolíticas. Em filmes como A arca dos Z’oé (1993), De volta à terra boa (2008), Pirinop – meu primeiro contato (2007), Tava – casa de pedra (2012) e Pele de branco (2012), “comunidades de cinema” se formam e integram a mise-en-scène, forjando uma imagem complexa, na qual o coletivo se reconhece na defasagem de si mesmo.
其他摘要:Abstract This paper observes communities of spectators in its actual appearance in films directed by (or in co-authorship with) indigenous groups. Indeed, this production (particularly within Video in the Villages project) shows that beyond of a method or procedure, exhibiting films for a unique community assumes the statute of a dispositive, which has not only cinematic implications but also cosmopolitical ones. In movies such as A arca dos Z’oé (1993), De volta à terra boa (2008), Pirinop – meu primeiro contato (2007), Tava – casa de pedra (2012) e Pele de branco (2012), “communities of cinema” are formed, integrating the mise-en-scène and forging a complex image, in which the group recognizes itself at discrepancy delaying.
关键词:vídeo nas aldeias;comunidades de cinema;cosmopolítica
其他关键词:video in the villages;cinema communities;cosmopolitics