摘要:Este artigo trata da infância, de certa forma, das infâncias. E, por isso, pensa-a como uma experiência estética do escritor. Um escritor que oscila entre a escrita e a leitura, a ficção e o real, o presente e o passado. Ou seja, mergulha na experiência formativa da infância a partir do texto das “Confissões”, reconstruindo fragmentos de subjetividade. Em tais fragmentos, as leituras da criança-aluno proporcionam o reencontro com o mundo-outro da imaginação. Nesse espaço, o exercício da escritura encarna-se no outro da vontade, o corpo do escritor. Assim, o texto das “Confissões” é pensado por graus de intensidade, por afecções (negativas ou positivas), de forma que a percepção da noção de inocência (em Rousseau e Santo Agostinho) proporciona a compreensão da obra.