出版社:Associação de Neurologia Cognitiva e do Comportamento
摘要:Resumo A memória semântica parece resistir aos efeitos do tempo e mantém estabilidade mesmo em idades mais avançadas. Objetivo: Verificar o efeito de escolaridade no conhecimento semântico de categorias inanimadas em idosos normais. Método: 48 indivíduos idosos foram divididos em três grupos baseados no nível de escolaridade e avaliados. Três testes foram aplicados: fluência verbal, nomeação e classificação de figuras. Resultados: Houve diferença significativa no desempenho dos grupos, nos três testes: fluência verbal, nomeação e categorização. Discussão: A diferença entre os grupos no teste de fluência verbal pode ser explicada pela disponibilidade de maior número de estratégias eficientes no grupo escolarizado, para resgatar os itens. Em relação ao teste de nomeação, a desvantagem do grupo menos escolarizado pode ser atribuída à restrição de vocabulário e habilidades para identificar os atributos semânticos dos itens, mais limitada nos indivíduos com menor escolaridade. Na categorização de figuras, o grupo com maior escolaridade apresentou maior número de "categorias formais", cujo conhecimento depende do aprendizado escolar. Conclusão: Os idosos com restrito acesso à instrução formal fornecida pela escola, apresentam desempenho pior nos testes de memória semântica, quando comparados com idosos escolarizados. O comportamento similar dos grupos analfabeto e pouco escolarizado é intrigante. Não sabemos se os indivíduos analfabetos se comportaram como os pouco escolarizados ou se os indivíduos pouco escolarizados se aproximaram dos analfabetos. Esta questão não respondida permanece como motivação para futuros estudos.
其他摘要:Abstract Semantic memory seems to resist the effects of time, remaining stable even in more advanced ages. Objective: To verify the effect of schooling level on semantic knowledge (non-living items) in normal aged. Method: 48 aged individuals were divided into three groups (based on schooling) and evaluated. Three tests were applied: verbal fluency, naming and figure classification. Results: We verified that the group with greater schooling (>8 years) differed to the illiterate and low schooling groups in most of the tasks, evoking more items in verbal fluency, correctly naming more items and presenting a greater number of "formal categories". Discussion: In the verbal fluency test, this difference could be explained by the types of strategies used by the individuals to recall words. In relation to the naming test, the effect could be attributed to limitation in the vocabulary and cognitive processing skills needed to search for semantic attributes of the figures. In categorization, this type of classification is dependent on scholastic learning. Conclusion: We concluded that both illiterate elderly and those having a low schooling level, presented poorer performance in semantic memory tests compared to the aged with a higher level of schooling. The similar behavior evidenced between illiterate and low schooling groups is intriguing. It remains unclear whether the low schooling group behaved like the illiterates or vice-a-versa. This unanswered question remains the subject of future studies.