摘要:Esse artigo irá examinar, desde de um ponto de vista indígena, como a agência circula através de mundos humano e não-humano na criação e manutenção da sociedade. Através de processos de colonização, a corrupção das categorias essenciais de concepção indígena do mundo (feminino e território) resultou na descontinuidade da manifestação da agência nas sociedades indígenas. Através de uma comparação entre o divisor epistemológico-ontológico e a concepção indígena de Lugar-Pensamento, esse artigo argumentará que a agência foi erroneamente tornada uma exclusividade dos humanos, removendo assim a agência não-humana do que constitui uma sociedade. Isso foi alcançado, em parte, através da ‘mitologização’ das histórias indígenas de origem e da separação da comunicação, da formalização de tratados e acordos históricos que os seres humanos mantiveram com o mundo animal, o mundo dos céus, o mundo dos espíritos e etc. Para se operacionalizar, o colonialismo deve tentar colocar em descrédito os povos indígenas e suas histórias. Esse artigo tenta reafirmar a conexão sagrada entre lugar, não-humanos e humanos num esforço por alcançar a “mente pré-colonial”.