摘要:O referente artigo versa sobre a análise de três processos judiciais, arquivados na Casa da Cultura Emília Erichsen, na cidade de Castro, Paraná. A prática de infanticídio, suster associada ao gênero feminino, conduz os caminhos de muitas mulheres do quarto – espaço privado – ao Tribunal de Justiça – espaço público. Busca-se nesta análise, através dos vestígios existentes na fonte polissêmica que é os processos criminais, a elaboração de uma reflexão acerca do dia-a-dia das mulheres parturientes e as agruras das limitações dos “papéis femininos” na sociedade patriarcal. Pelo viés do cotidiano ampliado por Michel de Certeau, credita-se a capacidade das trajetórias individuais destas mulheres infanticidas, a viabilidade historiográfica da fonte judiciária no constructo de novas perspectivas da história da violência, gênero e criminalidade.