标题:Intolerância religiosa: um estudo sobre os casos de intolerância ocorridos no Terreiro de Candomblé Ilê Asé Ibi Olú Fonnim e com seus integrantes na vida social
摘要:O Brasil é um país laico, e não tem, consequentemente, uma religião oficial, mas, apesar da liberdade religiosa garantida por lei, a intolerância religiosa ainda é bastante presente na sociedade brasileira. No período colonial brasileiro, os negros africanos foram escravizados e obrigados a seguir o cristianismo católico, até então a religião oficial de Portugal, e assim tiveram suas culturas marginalizadas e encobertas. Essa intolerância perpassou até os dias atuais, e hoje é propagada através de ideologias sectaristas e proselitistas de alguns líderes religiosos que fomentam na sociedade, através de seguidores fundamentalistas, a violência física e simbólica, principalmente contra as religiões afro-brasileiras. O objetivo deste artigo é fazer um estudo sobre os casos de intolerância ocorridos no terreiro de candomblé Ilê Ase Ibi Olú Fonnim, no bairro dos Congós, em Macapá-Amapá, o qual foi escolhido por ser um dos mais antigos da cidade, pela importância e contribuição dos seus integrantes para o movimento afro-religioso no estado. Para tanto, far-se-á o uso de revisão bibliográfica, levantamento de dados na internet e pesquisa de campo qualitativa através de questionário aberto. Foram elaboradas dezoito questões, que foram aplicadas a quatro integrantes do terreiro, dentre eles o babalorixá Marcos Ribeiro; para a escolha dos entrevistados foi levado em consideração o tempo em que militam no candomblé para se entender o significado que eles atribuem à religião. A intolerância foi discutida através das representações sociais, como fonte causadora do estigma que, consequentemente, interfere na identidade individual.
其他摘要:O Brasil é um país laico, e não tem, consequentemente, uma religião oficial, mas, apesar da liberdade religiosa garantida por lei, a intolerância religiosa ainda é bastante presente na sociedade brasileira. No período colonial brasileiro, os negros africanos foram escravizados e obrigados a seguir o cristianismo católico, até então a religião oficial de Portugal, e assim tiveram suas culturas marginalizadas e encobertas. Essa intolerância perpassou até os dias atuais, e hoje é propagada através de ideologias sectaristas e proselitistas de alguns líderes religiosos que fomentam na sociedade, através de seguidores fundamentalistas, a violência física e simbólica, principalmente contra as religiões afro-brasileiras. O objetivo deste artigo é fazer um estudo sobre os casos de intolerância ocorridos no terreiro de candomblé Ilê Ase Ibi Olú Fonnim, no bairro dos Congós, em Macapá-Amapá, o qual foi escolhido por ser um dos mais antigos da cidade, pela importância e contribuição dos seus integrantes para o movimento afro-religioso no estado. Para tanto, far-se-á o uso de revisão bibliográfica, levantamento de dados na internet e pesquisa de campo qualitativa através de questionário aberto. Foram elaboradas dezoito questões, que foram aplicadas a quatro integrantes do terreiro, dentre eles o babalorixá Marcos Ribeiro; para a escolha dos entrevistados foi levado em consideração o tempo em que militam no candomblé para se entender o significado que eles atribuem à religião. A intolerância foi discutida através das representações sociais, como fonte causadora do estigma que, consequentemente, interfere na identidade individual.