摘要：Neste trabalho, apresentamos uma análise dos enunciados sobre Física Quântica presentes nas quatorze obras de Física aprovadas pelo Plano Nacional do Livro Didático do Ensino Médio em 2015. Utilizamos a Filosofia da Linguagem de Mikhail Bakhtin como referencial teórico metodológico com o objetivo de avaliar quais são as abordagens utilizadas pelos autores para introduzir a Física Quântica, quais os conceitos apresentados e quais visões epistemológicas são veiculadas nessas apresentações. Nossos resultados indicam que todos os livros optam por uma abordagem histórica, restringindo-se à velha Física Quântica. Os conceitos apresentados e a sequência de apresentação em trezes livros são praticamente idênticos aos encontrados em livros de Física Moderna utilizados no ensino superior, cometendo, inclusive, os mesmos erros historiográficos. Isso sugere que os autores veiculam os enunciados que aprenderam em suas formações sem um aprofundamento crítico. Todos os livros apresentam uma escolha lexical que pode ser associada à epistemologia positivista e treze livros apresentam uma estrutura composicional que se alia à mesma visão, a qual é considerada epistemologicamente ultrapassada. A apresentação reducionista presente nos livros didáticos atuais indica a necessidade de se avançar em abordagens de Física Quântica que rompam com a perspectiva positivista hegemônica.
其他摘要：In this work we present an analysis of Quantum Physics texts present in the fourteen books approved by the National Textbook Plan for High School in 2015. We used Bakhtin’s Philosophy of Language as a theoretical and methodological framework. Our aim was to evaluate which approaches are used by textbook authors to introduce Quantum Physics as well as which concepts and epistemological views are stated in these presentations. Our results show that all books present a historical approach, limited to the Old Quantum Physics. Concepts and presentation sequences are very similar to what can be found in Modern Physics undergraduate textbooks, containing even the same historiographic mistakes. This suggests that authors state what they have learned during undergraduate courses without any further critical review. All books present lexical choice that can be associated to positivist epistemology, and thirteen books present a compositional structure allied to the same view, which is considered epistemologically outdated. The reductionist textbook presentation indicates the necessity of breaking up with the hegemonic positivist perspective.
