摘要:Entendendo o verbo Francês “flâneur” a partir da perspectiva de Baudelaire, isto é, como uma pessoa que transita pelos meandros citadinos a fim de experienciá-los, este breve ensaio se apropria do verbete mencionado para propor uma reflexão sobre as possibilidades de passeio e comunicação entre teoria queer e discurso teológico, enquanto diálogo epistemológico que procura problematizar tanto a não normatização de corpos em identidades hetero-cis-sexualizadas, quanto o entendimento de se pensar sempre em teologia no plural. Aqui, após um percurso itinerário de influências, busco apontar brevemente para uma vertente onde o passeio das “subalternidades” é ao mesmo tempo subversão para o pensamento teológico hegemônico e liberdade religiosa para corpos abjetos.