摘要:A partir da revisão de estudos e documentos que discutem os indicadores sociais recentes sobre as condições de vida dos negros no Brasil, procuramos compreender como as construções racistas estabeleceram, histórica e socialmente, um acordo simbólico em que eles permanecem às margens da sociedade e encontram dificuldades para existirem como sujeitos de direitos, especialmente no que se refere ao mercado de trabalho. Neste mercado, os jovens negros não estão excluídos ou “fora do jogo”, mas dele têm participado em condições precárias e desiguais em relação aos brancos. Com base na ideia de juventude como construção social, recorremos à história para mostrar que a apartação social dos negros foi criada no sistema escravocrata e, amplamente sustentada no período pós-abolição por meio de políticas governamentais e outros dispositivos ideológicos; resgatamos indicadores sociais das condições de vida da população negra, especialmente sobre a posição dos jovens no mercado formal de trabalho; e, finalmente, consideramos os possíveis impactos psicossociais do histórico traçado e das desigualdades identificadas para os jovens pertencentes esse grupo etnicorracial.
其他摘要:From the review of studies and documents that discuss the latest social indicators on living conditions of Blacks in Brazil, we tried to show how racist constructions established, historically and socially, a symbolic agreement that they remain on the margins of society and find difficulties to exist as subjects of rights, especially with regard to the labor market. In this market, young blacks are not excluded or “out of the game,” but they have participated in precarious and unequal ways in relation to Whites. Based on the idea of youth as a social construction, we turn to history to show that the social apartheid of Blacks created in the slave system was widely supported in the post-abolition by government policies and ideological devices; redeemed social indicators of living conditions of Black people, especially on the position of youth in the formal labor market and, finally, consider the possible negative psychosocial history of stroke and identified inequalities for young people belonging to this ethnic racial group.