摘要:Os trabalhadores de loja, na maioria mu- lheres, constituíram uma proporção signi- ficativa da força de trabalho da Grã-Breta- nha desde a década de 1850, mas ainda sabemos relativamente pouco sobre sua história. Este artigo argumenta que houve uma negligência sistemática em relação a um dos maiores segmentos do emprego feminino por parte dos historiadores, e in - vestiga por que isso aconteceu. Sugere que essa negligência esteja ligada a enfoques do trabalho que negligenciaram o setor de serviços como um todo, bem como a um contínuo mal-estar com as transforma- ções da vida social da sociedade de consu- mo. Um elemento dessa transformação foi o surgimento de novas formas de tra- balho estético, emocional e sexualizado. Certos tipos de “garotas de loja” as incor- poraram de forma impressionante. Como resultado, tornaram-se ícones duradouros de consumo de massa, simultaneamente descartados como dublês culturais passi- vos ou punidos como poderosos agentes de destruição cultural. O artigo entrelaça a história social cotidiana das trabalhadoras de loja com representações inconstantes da “garota de loja”, das paródias do café - -concerto vitoriano, mediante a teoria so- cial modernista, ao bizarro ataque à bom-ba da butique Biba em Londres pela Brigada Angry, no dia do Trabalho, em 1971. Conclui que os historiadores pro- gressistas têm muito a ganhar ao recupe- rar essas trabalhadoras e a economia de serviços que elas ajudaram a criar.
其他摘要:Shop workers, most of them women, have made up a significant proportion of Britain’s labour force since the 1850s but we still know relatively little about their history. This article argues that there has been a systematic neglect of one of the largest sectors of female em- ployment by historians and investigates why this might be. It suggests that this neglect is connected to framings of work that have overlooked the service sector as a whole as well as to a continu- ing unease with the consumer society’s transformation of social life. One ele- ment of that transformation was the rise of new forms of aesthetic, emotional and sexualised labour. Certain kinds of ‘shop girls’ embodied these in spectacu- lar fashion. As a result, they became en- during icons of mass consumption, si- multaneously dismissed as passive cultural dupes or punished as powerful agents of cultural destruction. This arti- cle interweaves the social history of ev- eryday shop workers with shifting rep- resentations of the ‘shop girl’, from Victorian music hall parodies, through modernist social theory, to the bizarre bombing of the Biba boutique in Lon- don by the Angry Brigade on May day 1971. It concludes that progressive his- torians have much to gain by reclaiming these workers and the service economy that they helped create.
关键词:Garotas de loja; cultura do consumo; modernidade.