摘要:O objetivo do estudo foi conhecer as representações, estímulos e constrangimentos de árbitros portu-gueses de futebol de 11. Através da realização de entrevistas semiestruturadas foram inquiridos 19 árbi-tros. Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo com o software Nvivo 10. A análise dos resultados permitiu concluir que a representação do que é ser árbitro se consubstancia, so-bretudo, pelo paixão e prazer pela atividade, sendo também atribuída significativa importância aos valo-res como a idoneidade, a isenção, responsabilidade, respeito e dignidade. Referiram que um bom árbitro apresenta não só uma boa condição física, mas também uma estrutura psicológica e um “saber estar” que potenciam o seu desempenho. A generalidade dos entrevistados sentia-se estimulada para o exercí-cio desta atividade, referindo o prazer e a possibilidade de progressão na carreira como os principais estímulos. Aqueles que não se sentiam estimulados consideraram que eram mal remunerados e pouco acompanhados e acarinhados pelos responsáveis da arbitragem. Os principais constrangimentos aponta-dos foram os comportamentos agressivos de adeptos, dirigentes e público, as dificuldades de conciliação com a vida familiar e profissional, as dificuldades de progressão na carreira e a injustiça na avaliação do desempenho.
其他摘要:In the course of the study, the intention was to know the representations, stimulus and constraints of football referees. Nineteen referees were inquired using semi-structured interviews. Data was analyzed by content analysis method, using Nvivo 10 software. Result analysis allowed concluding that referees believe what represents themselves, mostly, is passion for football and enjoying their job. Values such as trustworthy, fairness, responsibility, respect and dignity are highly appreciated among them. It was referred that a good referee must be well prepared physically, but psychologically as well to enhance their performance. The majority of the interviewed feels encouraged to perform their referee activities, quoting career progression and appreciation for the job as main incentives. Those not encouraged, men-tioned low salaries and not being respected or supported by other colleagues. These constraints have led the interviewers to consider quitting at some point.