摘要:Este artigo coloca em análise como a família e a mulher se constituíram nos principais pontos de intervenção da política de Estado da Assistência Social. Para tanto, traremos elementos que evidenciam os processos de emergência histórica desse interesse, utilizando o conceito de biopolítica de Foucault. Historicamente, a família e a mulher têm sido alvos privilegiados das estratégias de disciplinarização e regulamentação da existência. Aponta-se que as políticas de estado da Assistência Social também produzem essas práticas seja privilegiando intervenções que engendram um modelo de família em suas práticas, seja criando regras para a inserção em serviços e benefícios que se pautam na associação entre a condição de mulher e a maternidade. Acreditamos que problematizar essas práticas e colocar em evidência seus efeitos pode contribuir na transformação das ações que são efetuadas no âmbito da Assistência Social.
其他摘要:This article questions the way family and the woman were formed as the main points of intervention of policies for Social Assistance. Therefore, we will bring elements that show the historical emergence of this interest, using Foucault’s biopolitics concept. It can be seen that, historically, families and women have been main targets of disciplining and regulation of existence. The politicies for Social Assistance also produces these practices, either focusing on interventions that engender a family model in their practices, or creating rules for the inclusion at services and benefits which are based on the association between womanhood and motherhood. We believe that questioning these practices and highlighting their effects can contribute to the change of actions that are carried out within the Social Assistance.