摘要:O presente artigo tem por objetivo discutir acerca do Laço Social, partindo de sua formalização institucional pelo Estado e articulando – em relativa contraposição – com a noção de micropolítica, enquanto possibilidade alternativa de existência social e resistência em relação ao desamparo e ao status quo. À luz da psicanálise, em especial às obras sociais de Sigmund Freud e às leituras de Eugène Enriquez a respeito das formações sociais, procuramos compreender a relação entre a gênese da sociabilidade na horda primeva e o atual Estado moderno, levando em consideração as implicações de sua instrumentalização para perpetrar modos de opressão, exclusão e violência. Pela ótica da Esquizoanálise, abordamos a questão da micropolítica como propiciadora de linhas de fuga – em relação ao domínio estatal mantenedor da ordem imposta, absorvida e reproduzida – para fomentar novas e produtivas formas de estabelecer laços sociais.
其他摘要:This article aims to discuss the Social Bond, from its institutional formalization by the State and articulating – in relative contrast – with the notion of micropolitics, as an alternative possibility for social existence and resistance to the helplessness and the status quo. In light of psychoanalysis, particularly the social works of Sigmund Freud and readings from Eugène Enriquez about the social formations, we tried to understand the relationship between the genesis of sociality in the primal horde and the current modern State, taking into account the implications of its instrumentation to perpetrate modes of oppression, exclusion and violence. From the standpoint of Schizoanalysis, we address the issue of micropolitics as a pledge of lines of flight – in relation to the State domain, maintainer of the imposed, absorbed and reproduced order – to foster new and productive ways to establish social bonds.