期刊名称:Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies
印刷版ISSN:1809-6867
电子版ISSN:1984-3542
出版年度:2010
卷号:XVI
期号:2
页码:183-188
语种:Portuguese
出版社:Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia
摘要:Propomo-nos, neste trabalho, a lançar algumas discussões acerca da retroflexão como um bloqueio de contato muito presente na contemporaneidade. Abordamos o tema tomando como referencial teórico principal a Gestalt-terapia e recorrendo a discussões acerca da contemporaneidade. A retroflexão é compreendida como um bloqueio que interrompe o contato no momento da interação, significando que a pessoa dispensa o contato com o outro, voltando para si mesmo uma energia que seria naturalmente dirigida para a relação. Essa dinâmica parece envolver um tipo de individualismo muito presente e valorizado no mundo contemporâneo: auto-suficiência, autocontrole, a necessidade permanente de ocupação e atividade, a crença de que o outro não está disponível e, portanto: – “eu preciso resolver meus problemas sozinho, deixa que eu resolvo”. O poder de realização e o sucesso compõem parte do cenário contemporâneo, que também abriga o consumismo – um veículo do espetáculo – que disfarça o vazio e a solidão.
其他摘要:Our purpose in this paper is to assess a debate regarding retroflection as a constant contact interruption in contemporanity. We intend to approach the subject in question by taking Gestalt-therapy as main theoretical reference and evoking authors whom exam contemporanity, such as Guy Debord and Stuart Hall. Retroflection is understood as an interruption of the creative adjustment that obstructs contact when it comes to interaction, which means, the individual dismiss contact with others, instead of interacting he turns to himself the energy that would otherwise flow to the relation. This dynamic seems to evolve a kind of individualism present and valued in contemporanity world: self-sufficiency, self-control, permanent urge for activity and being busy, belief that others are not available and therefore: “I must solve my problems on my own, I can handle it alone”. The power of achievement and success create part of the contemporanity set, which detains the consumerism – a vehicle for spectacle – that disguise the emptiness and loneliness.