期刊名称:Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies
印刷版ISSN:1809-6867
电子版ISSN:1984-3542
出版年度:2009
卷号:XV
期号:2
页码:103-107
语种:Portuguese
出版社:Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia
摘要:O presente artigo tem como objetivo discutir como podemos entender a relação terapêutica a partir de um diálogo com a compreensão do outro em Merleau-Ponty. Tendo como pressuposto a Gestalt-terapia para a compreensão das relações entre psicoterapeuta e cliente, problematiza-se as relações humanas e a comunicação no contexto psicoterapêutico. A partir do paradoxo eu-outro e a partir da compreensão da corporeidade como parte do campo homem-mundo, coloca-se em questão o diálogo e o encontro. Defende-se a tese de que em uma relação terapêutica é preciso que psicoterapeuta e cliente se encontrem em suas diferenças. Sendo assim, a postura terapêutica implica em uma busca incessante para a compreensão e a disponibilidade ao outro para que ele, cliente, possa ver a si mesmo por intermédio da diferenças que emergem no campo terapeuta-cliente. O psicoterapeuta deve atuar no campo da relação e, portanto, servir de abertura entre o cliente e o mundo em um esforço para alcançar a vivência experienciada por seu cliente.
其他摘要:The present article has the objective of examining how we can understand the therapeutic relationship from the dialogue with the Merleau-Ponty’s concept of other. The human interaction and communication in the psychotherapeutic contexts are discussed utilizing the understanding of psychotherapeutic relationship in Gestalt-therapy. The subject of dialog and the encounter are raised from the paradox I-other as well as the understanding of corporeity as part of the man-world field. The article presents the idea that in a therapeutic relationship both psychotherapist and client must encounter with each other in their differences. That being said, the therapeutic stance implies a non-stop search for the comprehension and the availability of the other so that the client may come to grasp himself through the differences that emerges at the therapist-client field. The psychotherapist must act on the field of the relationship and, therefore, operate as an opening between the client and the world as an effort to reach the lived-experience of his client.