摘要:A partir da Constituição de 1988, o ensino formal no Brasil passou por modificações e, hoje em dia, as escolas buscam adequar suas ações ao atual paradigma educacional. As comunidades indígenas demarcam lugar nessa discussão, a exemplo dos Parkatêjê, habitantes da Reserva Mãe Maria, no Pará. O presente artigo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica que reúne informações acerca da iniciativa desse povo para preservar a sua cultura. Também levanta dados sobre a implantação do ensino formal no país e sobre a autonomia, um fenômeno relacionado às práticas pedagógicas contemporâneas. Destaca-se que a Educação Escolar Indígena (EEI) ainda se mostra embrionária em relação à preservação de línguas nativas, por isso a necessidade de estudos etnográficos em escolas indígenas. Por fim, o artigo ressalta a importância de divulgação da experiência Parkatêjê sobre a validação de sua própria cultura.
其他摘要:After the 1988 Constitution, formal education in Brazil suffered many changes. Nowadays, schools tend to adapt their actions to the current educational paradigm, and indigenous communities take a stand in this matter. One said community is the Parkatêjê, inhabitants of the Mãe Maria Reservation Area, in Pará. This paper, based on published materials, gathers information about the initiative of this community to preserve its culture. It also brings data about the implementation of formal education among indigenous people and about autonomy, a phenomenon related to current pedagogical practices. This text highlights the fact that Indigenous Education has not yet matured with regards to the preservation of native languages and suggests that ethnographical studies should be carried out in indigenous schools. The text also aims at helping to spread the word about the Parkatêjê experience in valuing its own culture