摘要:Resumo Analisou-se a implementação de políticas públicas de Ação Afirmativa para indígenas na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, com base em entrevistas com pró-reitores, comissão de acompanhamento dos cotistas e coordenadores de cursos. Constatou-se que, dos 856 indígenas ingressantes de 2004 a 2014, apenas 10,86% se formaram, fato que pode estar associado a situações vivenciadas de preconceitos, dificuldades com a língua e barreiras culturais. Ao relatar casos de intolerância/resistência, além de parcas ações que abordam a diversidade e Ações Afirmativas, os implementadores reconhecem a formação como elitista. No entanto, afirmam que, embora pontuais, tais ações abrangem monitorias, atividades em grupo, disciplinas optativas, criação de um centro de estudos e implementação do projeto de extensão Rede de Saberes. Conclui-se que ainda são necessários avanços, bem como mecanismos que garantam a inclusão e um aparato que assegure condições mínimas de permanência.
其他摘要:Abstract To investigate the implementation of affirmative action public policies for indigenous students at the State University of Mato Grosso do Sul, Brazil, interviews were conducted with deans, members of the committee for quota-recipient support, and program coordinators. Of the 856 indigenous students admitted from 2004 to 2014, only 10.86% graduated. This low rate might be associated with prejudice, poor mastery of formal Portuguese, or cultural barriers. The interviewees acknowledged the programs as elitist by reporting situations of intolerance/resistance, and scant efforts to address diversity and affirmative action measures. The respondents recognized that, albeit isolated, these efforts existed in the form of tutoring, group activities, elective courses, the creation of a study center, and the implementation of the extended education project Rede de Saberes [Knowledge Network]. Further advances are still needed, as are mechanisms capable of ensuring inclusion and the minimum conditions for academic permanence.
关键词:ação afirmativa;povos indígenas;Educação Superior