摘要:RESUMO O texto interroga as práticas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) frente às mulheres brasileiras e opera uma analítica dos discursos racistas e utilitaristas que promovem disciplina e regulações securitárias com base na educação e cultura. A preocupação com os direitos violados nos países chamados em desenvolvimento pela UNESCO, e seus designados parceiros se, de um lado, constitui um importante anteparo às violências, de outro, cria condições para práticas disciplinares e securitárias de base neoliberal e mundializada que devem ser problematizadas. As mulheres entram na agenda da UNESCO sob o ângulo da segurança ameaçada e da segurança a realizar traduzido em políticas públicas dirigidas a elas e a seus filhos.
其他摘要:ABSTRACT This article interrogates the practices of the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) towards brazilian women. Elaborates the Foucault´s analytics of racists and utilitarian discourses that promote discipline and securitarian regulations through education and culture. The concern with the violated rights in developing countries named by UNESCO and its designated partners, constitutes an important bulkhead to violence. However, guidelines and practices recommended by this multilateral Organization although potencially capable of producing specific improvements in the lives of some women, update neoliberal biopolitics justified by humanitarian and universalizing principles. Women are on UNESCO’s agenda from the perspective of threatened security and security, translated into public policies aimed at them and their children.