摘要:Este artigo apresenta uma etnografia sobre o processo de adoecimento de um jovem Sanumá que circulou por sistemas médicos diversos e interagiu com seres diversos. Essa interação, na perspectiva dos Sanumá, acontece na perspectiva de potencializar a agência desses sujeitos sobre os corpos, que deve ser controlado quando adentram o contexto do sistema médico dos brancos, por exemplo, quando estão nas cidades, nos hospitais com as parafernálias encontradas aí, com os remédios, os profissionais de saúde dentre outros. Assim, vivenciam sistemas médicos diversos, vendo-os como potências, onde trocas se efetivam. Exploro essa transversalidade na vida de um Sanumá que apresenta as tensões, dissensões e perspectivas de ontologias criando um fato. Narrativas diversas se convergem nas releituras biográficas que passam a ser realizadas sobre a pessoa e seu adoecimento, parentes, afins, seres auxiliares em diálogo com criaturas da floresta, não indígenas, todos produzem narrativas que se encapsulam na corporalidade da pessoa.