摘要:Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} Neste texto, para abordar a questão da presença missioneira, pretendo apresentar duas etnografias efetuadas a partir de trabalhos de campo realizados no Rio Grande do Sul. As mesmas remetem a processos de identificação significados, pelos grupos pesquisados, como identidades gaúchas e à vivência do mito do gaúcho. Nas duas situações, que nomeio como: São Nicolau a primeira querência do Rio Grande e o Esta Terra tem Dono, de Sepé Tiaraju , observei que a teoria das tradições inventadas de Eric Hobsbawn e Terence Ranger (1984) é insuficiente para tentar entendê-las como diacríticos acionados para produção de identidade. Neste sentido, desejo propor uma breve reflexão sobre a necessidade de revisão da questão relativa à análise da história das apropriações na construção social das identidades (Bourdieu: 1989), apontando para uma discussão sobre as noções de pertencimento e reconhecimento, conforme a perspectiva de Paul Ricoeur (2006).