摘要:No Brasil, o campo da saúde, em especial a saúde mental, adota o conceito de ‘autonomia’ e o explicita em grande parte de suas políticas públicas. Não há, no entanto, descrição ou problematização do termo, o que pressupõe um entendimento a priori, naturalizado. O objetivo deste artigo é abordar a ideia de autonomia pelos vieses conceitual e performático. Como conceito, o termo é problematizado e atualizado à luz de teorias contemporâneas, as quais são contrapostas brevemente às conceituações hegemônicas na história da filosofia. Como performance, ele se relaciona à experiência de uma viagem à Montreal-CA, que durou quinze dias e ocorreu em novembro de 2013. Dez pessoas participaram dessa viagem, entre eles usuários de saúde mental, familiares e discentes das universidades envolvidas na pesquisa. Utiliza-se a metodologia cartográfica para produção e análise dos dados. Consideram-se todos os participantes como pesquisadores, na tentativa de dissolver os lugares de sujeitos de pesquisa e pesquisador, valorizando a experiência.
其他摘要:Errant autonomies: Processes of autonomisation in mental health. In Brazil, the health field, especially mental health, adopts the concept of autonomy and exposes it in most of its public policies. There isn’t, however, a description or a problematization of the term, which presupposes an a priori understanding, naturalized. The aim of this article is to approach the idea of autonomy from conceptual and performative perspectives. As a concept, the term is problematized and updated in the light of contemporary theories, which are briefly set against the hegemonic concepts in the history of philosophy. As a performance, it is related to the experience of a trip to Montreal-CA, which lasted fifteen days and happened in November 2013. Ten persons took part in this trip, including mental health users, family members and students from universities involved in research. In order to produce and analyze the data, cartographic methodology is used. All the participants are considered researchers, in an attempt to dissolve the places of research’s subject and researchers, valuing the experience.