Este artigo discute a formação do conceito de Nome do Pai de 1938 a 1958. Com esse propósito, divide-se a obra lacaniana em 3 etapas. Na primeira, o pai é concebido como imago na tese da primazia do imaginário. Na segunda, a função paterna é pensada como símbolo na teoria da intersubjetividade. Num terceiro momento, o Nome do pai é formulado como significante na teoria estruturalista. Discutem-se também os limites do conceito do Nome do pai no final dos anos 50 e apontam-se desdobramentos posteriores.