摘要:O artigo analisa o debate sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte ao longo do mandato de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010), focando nas possíveis convergências e divergências entre o discurso oficial e as ações encaminhadas pelas principais autoridades e instituições políticas governamentais. Foram utilizadas as contribuições de Michel Foucault sobre análise do discurso e poder em suas fases arqueológica e genealógica, e de Pierre Bourdieu sobre a linguagem e o poder simbólico. Apesar do discurso político, no primeiro mandato do governo Lula, incorporar a preocupação ambiental e os interesses dos povos atingidos, as ações governamentais mostraram-se contrárias ao que era declarado. Já no segundo mandato, o discurso político muda, tendo como base simbólica e material a lógica mercantil.
其他摘要:O artigo analisa o debate sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte ao longo do mandato de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010), focando nas possíveis convergências e divergências entre o discurso oficial e as ações encaminhadas pelas principais autoridades e instituições políticas governamentais. Foram utilizadas as contribuições de Michel Foucault sobre análise do discurso e poder em suas fases arqueológica e genealógica, e de Pierre Bourdieu sobre a linguagem e o poder simbólico. Apesar do discurso político, no primeiro mandato do governo Lula, incorporar a preocupação ambiental e os interesses dos povos atingidos, as ações governamentais mostraram-se contrárias ao que era declarado. Já no segundo mandato, o discurso político muda, tendo como base simbólica e material a lógica mercantil.