摘要:Os profissionais de saúde podem não receber uma formação adequada sobre a questão da morte. A partir disso, o presente trabalho visou discutir como são as relações dos residentes com pacientes sem perspectiva de cura e como a participação no programa de residência repercute em sua atuação junto a esses. Foi realizada uma pesquisa empírica pautada no método psicanalítico, por meio de roteiro semiestruturado de entrevista e observação participante, com 8 residentes de um hospital universitário. Segundo os depoimentos, é difícil estar diante de pacientes sem perspectiva de cura. Na graduação dos profissionais de saúde, o foco tende a ser a promoção da extensão da vida, ficando, assim, o tema da morte à margem. Nos programas de residência, as reflexões vivenciadas sobre o tema da morte ocorrem, sobretudo, através da prática. Há uma lacuna nas disciplinas acerca do tema. É em seu cotidiano que as residentes buscam como construir um trabalho que vá do sentimento de impotência à promoção da qualidade de vida para os pacientes sem perspectiva de cura e de um cuidado aos seus familiares durante a internação e após sua morte.
其他摘要:Health care professionals may not receive adequate training on the issue of death. Based on that, this paper aims to discuss how the relationships of residents with patients without prospect of cure are and how to participate in the residency program reflects in the residents performance together with these patients. Empirical research guided by the psychoanalytic method was carried out through semi-structured interviews and participant observation with 8 residents of a universitary hospital. According to the statements, it is hard to be in front of patients without prospect of cure. In the graduation of healthcare professionals, the focus tends to be to promote the extension of life, the subject of death staying, thus, on the sidelines. In residency programs, the reflections about death occur mainly through the practice. There is a gap in the disciplines about the death. It is in their daily lives that residents are seeking to build a practice that goes from the feeling of powerlessness to promote the quality of life for patients without perspective of cure and care of their families during hospitalization and after his death.