出版社:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração
摘要:O avanço da desigualdade, da injustiça e da discriminação, e a emergência de movimentos anticonsumerismo no contexto do capitalismo neoliberal global, informam a explosão de debates corporações-sociedade no campo de Organizações e Gestão (O&G) e a construção do novo consumerismo global (NCG). Esse quadro é marcado pela radicalização da negação da face racialista do capitalismo modernista por historicismos antiamericanismo na Europa e na América Latina, que também desestabilizam e reforçam a rearticulação do historicismo discriminatório em consumerismo pelo NCG. Usando uma perspectiva crítica transmoderna enunciada em país emergente da América Latina, indo além das dicotomizações americanismo versus antiamericanismo e consumerismo versus anticonsumerismo, este artigo re-historiciza o movimento consumerista dos EUA, para mostrar que passados negados pelo anti-antiamericanismo racialista desempoderam academia e sociedade por meio de dinâmicas de apropriação e contenção de alternativas e identidades não discriminatórias, mobilizadas por mundos emergentes. Análise mostra que historicizações transmodernas podem permitir que NCG e o campo de O&G recuperem identidades discriminadas, promovam conhecimento para e com a maioria, ao invés de minorias, e atenuem o avanço do autoritarismo populista mobilizado pela supremacia branca.
其他摘要:The advancement of inequality, injustice and discrimination, and the emergence of anticonsumerist movements within the context of global neoliberal capitalism inform the corporation-society debates in the field of Management & Organizational Studies (MOS) and the construction of the new global consumerism (NGC). This context is marked by the radicalization of the negation of the racialist side of modernist capitalism in Europe and Latin America, which also destabilize and reinforce the re-articulation of discriminatory anti-anti-Americanism historicism in consumerism by the NGC. Grounded on a critical transmodern perspective enunciated in a Latin American emerging country that goes beyond Americanism versus anti-Americanism and consumerism versus anti-consumerism dichotomies, this article re-historicizes the consumerist movement in the US to show that pasts denied by anti-anti-Americanism disempower academia and society through dynamics of appropriation and containment of non-discriminatory alternatives and identities mobilized by emerging worlds. Analysis shows that this transmodern historicism can help NGC and MOS recover discriminated identities, promote knowledge for and with the majority, not minorities, and attenuate advances of populist authoritarianism mobilized by white supremacy.