摘要:Neste texto é apresentada uma reflexão, emergente de uma pesquisa feita em 2017, acerca dos discursos da saúde promovidos pelas agências internacionais que envolvem migrantes no espaço global. Partindo de referencial teórico das áreas da Geografia, da Saúde e ainda de documentos oficiais publicados por tais agências são discutidos os conceitos de espaço e espacialidades, e a produção dos sujeitos migrantes pelo viés da saúde global. Nessa perspectiva, pode se dizer que os migrantes tem sido foco de inúmeras discussões, em nível internacional, relacionadas ao controle de doenças considerando as novas dinâmicas espaciais oportunizadas pelo processo de globalização. Assim, a preocupação direciona-se para o fato de que o migrante passa a ser considerado um risco para as populações autóctones tendo em vista as espacialidades produzidas em seus lugares de origem.