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文章基本信息

  • 标题:Entre “ós”, “ais” e “jaguanhenhéns”::
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  • 作者:João Guilherme Dayrell de Magalhães Santos
  • 期刊名称:Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea
  • 印刷版ISSN:2316-4018
  • 出版年度:2018
  • 期号:54
  • 页码:339-359
  • DOI:10.1590/10.1590/2316-40185418
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea
  • 摘要:El artículo toma por objeto la articulación de voz y lenguaje en la obra Ó (2008), de Nuno Ramos, poniendo atención a la correlación en esta bipartición de la polaridad cultura y naturaleza, conforme consta en la Política, de Aristóteles. Se infiere que Ramos elabora un descenso del lenguaje a la voz, procedimiento que puede ser entendido como la inversión del esquema trazado por el Padre Antônio Vieira en el sermón Nuestra señora del ó (1640), en el que la voz es sometida al lenguaje, el cuerpo al espíritu. A partir de ello, elegiremos el cuento Meu tio o Iauaretê, de João Guimarães Rosa, como un posible precursor de la expresión “ó”, de hacer el ruido animal atravesar la comunicación, aunque nuestra conclusión es la de que Nuno Ramos propone un descenso de manera única del espíritu a la animalidad, del lógos a la phoné, lo que nos permitiría vincular su humanista teoría de la separación entre cultura y naturaleza a aquella propuesta por el filósofo Giorgio Agambens; mientras que en Rosa habría un procedimiento perspectivista, como el teorizado por el antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, según el cual la naturaleza sería capaz también de poseer un lenguaje, un saber.↓O artigo toma por objeto a articulação voz e linguagem na obra Ó (2008), de Nuno Ramos, atentando à correlação desta bipartição à polaridade cultura e natureza, conforme consta na Política, de Aristóteles. Infere-se que Ramos elabora uma descida da linguagem à voz, procedimento que pode ser entendido como a inversão do esquema traçado por Padre Antônio Vieira no sermão “Nossa senhora do ó” (1640), no qual a voz é submetida à linguagem, o corpo ao espírito. Doravante, elegeremos o conto “Meu tio o Iauaretê”, de João Guimarães Rosa, como um possível precursor da expressão “ó” por fazer o ruído animal atravessar a comunicação, embora nossa conclusão seja a de que Nuno Ramos propõe uma decida de mão única do espírito à animalidade, do lógos à phoné, o que nos permitiria vincular sua humanista teoria da separação entre cultura e natureza àquela proposta pelo filósofo Giorgio Agamben; enquanto em Rosa haveria um procedimento perspectivista, como o teorizado pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, segundo o qual a natureza seria capaz também de possuir linguagem, saber.
  • 其他摘要:This article takes as its object the articulation of voice and language in Ó (2008), by Nuno Ramos, considering the correlation of this bipartition with the dichotomy culture and nature, as it is stated in Aristotle’s Politics. The essay concludes that Ramos elaborates a descent from language to the voice, a procedure that can be understood as the inversion of the scheme outlined by Padre Antônio Vieira in the sermon “Nossa Senhora do O” (1640), in which the voice is subordinated to language, body to the spirit. We choose the narrative “Meu tio o Iauaretê”, by João Guimarães Rosa, as a possible precursor of the expression "ó" for making possible the crossing of communication lines between human and animal noises, although our conclusion is that Nuno Ramos proposes a one-way street from the spirit to animality, from logos to phoné, which allows us to link his humanist theory of the separation of culture and nature to that proposed by the philosopher Giorgio Agamben; while in Rosa there is be a perspectivist procedure, similar to the one theorized by the anthropologist Eduardo Viveiros de Castro, according to which nature also possesses language, knowledge.
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