摘要:Este artigo analisa como ocorrem as relações entre saúde e doença nas espacialidades discursivas das travestis e mulheres trans que vivem em Ponta Grossa, Paraná, Brasil. Como são vulneráveis socialmente na vivência dos espaços, isso interfere no seu estado de saúde. Aplicou-se um questionário semiestruturado à sete pessoas que se auto identificam como travestis e mulheres trans. Na análise dos dados, foi utilizado a metodologia de análise de conteúdo do discurso, produzindo uma rede semântica constituída por 39 categorias discursivas em 27 espacialidades discursivas. Os resultados evidenciam que muitas travestis e mulheres trans são maltratadas pelas pessoas nos espaços escolares, espaços formais de saúde e nos espaços públicos. Elas possuem ainda medo de serem violentadas e sentem-se depressivas. Os resultados indicam a necessidade dos(as) profissionais da saúde realizarem formação continuada para o atendimento dessa população.