摘要:O presente trabalho tem como recorte temático o domínio discursivo da prática da oralidade. Dentre as práticas previstas para o ensino de língua portuguesa nas DCE (2008) é comum que os professores de língua portuguesa considerem a oralidade como mais informal e mais passível de erros do que a prática da escrita. Neste trabalho, fundamentado em Dolz e Schneuwly (2011) e Marcuschi (1997; 2010), a proposta é refletir sobre a importância da oralidade, enquanto prática discursiva, e, sobretudo, sobre seu ensino nas aulas de língua portuguesa. A concepção e o modo como a prática da oralidade é considerada em sala de aula foram analisados por meio de questionários aplicados a professores de Língua Portuguesa da rede básica de ensino. Este corpus de análise mostrou que o ensino-aprendizagem da oralidade enquanto prática discursiva é tardio e pouco realizado. Os professores demonstraram uma concepção superficial de oralidade e um trabalho que não privilegia a prática de produção oral, já que os gêneros escritos são indicados como os mais trabalhados em sala de aula.
其他摘要:The present work has as its theme the discursive domain of orality practice. Among the practices foreseen for Portuguese language teaching in Curricular Guidelines of the State of Paraná (2008), it is common for Portuguese-speaking teachers to consider orality as more informal and more error-prone than writing practice. In this work, based on Dolz and Schneuwly (2011) and Marcuschi (1997; 2010), the proposal is to reflect on the importance of orality as a discursive practice, and, above all, on its teaching in Portuguese language classes. The conception and the way the orality practice is considered in the classroom were analyzed through questionnaires applied to Portuguese language teachers in the basic teaching network. This corpus of analysis showed that the teaching-learning of orality as a discursive practice is late and little accomplished. The teachers demonstrated a superficial conception of orality and a work perspective that does not privilege the practice of oral production, since the written genres are indicated as the most worked in the classroom.