出版社:Associação de Neurologia Cognitiva e do Comportamento
摘要:RESUMO Apesar dos recentes avanços na reabilitação cognitiva de pacientes com distúrbios cognitivos, existem muitos e graves obstáculos ao uso otimizado globalmente desse recurso terapêutico. Objetivo: Os autores destacam o conceito de ‘sinergismo terapêutico’, ou seja, o uso simultâneo de terapias de reabilitação farmacológica e cognitiva, maximizando os benefícios funcionais, a fim de abordar a otimização da abordagem terapêutica dos distúrbios cognitivos. Métodos: Três paradigmas de inter-relacionamento psicofarmacológico e de reabilitação são apresentados em três contextos clínicos diferentes. Resultados: Paradigma 1: sintomas comportamentais e cognitivos que dificultam um programa de reabilitação cognitiva, mas podem ser melhorados com a psicofarmacologia. Paradigma 2: sintomas cognitivos que dificultam a reabilitação cognitiva, mas podem ser melhorados com anticolinesterásicos. Paradigma 3: sintomas comportamentais que dificultam o uso da reabilitação cognitiva melhorada por drogas psicotrópicas. Conclusão: O uso criterioso das drogas psicotrópicas nos distúrbios cognitivos pode beneficiar, direta ou indiretamente, as funções cognitivas, favorecendo, portanto, outras modalidades de tratamento para o comprometimento cognitivo, como a reabilitação neuropsicológica.
其他摘要:ABSTRACT Despite recent advances in cognitive rehabilitation of patients with cognitive disorders, there are many major obstacles to the optimized global use of this therapeutic resource. Objective: The authors outline the concept of ‘therapeutic synergism’, i.e. the concurrent use of pharmacological and cognitive rehabilitation therapies to maximize functional benefits, addressing the optimization of therapeutic approaches for cognitive disorders. Methods: Three psychopharmacological and rehabilitation interrelationship paradigms are presented in three different clinical settings. Results: Paradigm 1: Behavioral and cognitive symptoms that hinder a cognitive rehabilitation program, but can be improved with psychopharmacology. Paradigm 2: Cognitive symptoms that hinder cognitive rehabilitation, but can be improved with anticholinesterases. Paradigm 3: Behavioral symptoms that hamper the use of cognitive rehabilitation, but can be improved by psychotropic drugs. Conclusion: Judicious use of psychotropic drugs in cognitive disorders can benefit, directly or indirectly, cognitive functions, thereby favoring other treatment modalities for cognitive impairment, such as neuropsychological rehabilitation.