摘要:O nascimento de um bebê prematuro é marcado pelo trauma do nascimento de risco e pode trazer prejuízos na maternidade, afetando a relação mãe-bebê. A intervenção psicológica na unidade neonatal implica em ajudar os pais a construir suas próprias articulações sobre o evento traumático e a construir estratégias para se vincular ao bebê. O objetivo desse trabalho foi analisar a função do grupo de mães em uma UTI neonatal enquanto um dispositivo de escuta e de construção de uma narrativa subjetiva sobre o bebê. Trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa, fundamentada na Psicanálise. Participaram da pesquisa quinze mães de bebês prematuros, frequentadoras assíduas do grupo de mães. Foram realizadas dozes sessões grupais e, a partir do discurso das participantes, foram elaboradas seis categorias: conflitos com a equipe, dificuldades com a amamentação, dificuldades da permanência hospitalar, retrocessos e evolução do bebê, a rede de apoio durante a hospitalização e sentimentos e expectativas para alta hospitalar. Os resultados apontaram que o grupo pode ser um espaço de resgate da competência da função materna e de sustentação de um lugar simbólico para o bebê.
其他摘要:The birth of a premature baby is marked by trauma of the birth of risk and can bring losses in the motherhood, affecting the mother-baby relationship. Psychological intervention in the neonatal unit aims to help parents build their own perceptions regarding the traumatic event and to build strategies for bonding with the baby. The objective of this study was to analyze the role of the mother's group in a neonatal ICU as a device for listening and constructing a subjective narrative about the baby. This is a descriptive, qualitative research based on Psychoanalysis. Fifteen mothers of preterm infants, frequent attendants of the parents group, participated in the study. Sixteen group sessions were realized and from the discourse of participants, six categories were developed: conflicts with team, difficulties with breastfeeding, difficulties in hospital permanence, regression and evolution of the baby, support network during hospitalization and feelings and expectations for hospital discharge. The results pointed that the group can be a space of rescue of the competence of the maternal function and of sustentation of a symbolic place for the baby.