摘要:No campo da pesquisa em psicoterapia psicodinâmica das crianças, uma questão aberta é como avaliar sistematicamente as mudanças e quais se consideram fundamentais. Não se têm levado a cabo análises qualitativas acerca da visão de pais e mães. O objetivo deste estudo foi investigar a percepção de pais e mães sobre as possíveis mudanças em suas crianças durante suas psicoterapias. O estudo teve enfoque qualitativo, descritivo, longitudinal. Os participantes foram pais e mães de quatro crianças, assistidos na clínica privada por três psicoterapeutas treinados em psicoterapia psicanalítica. Eles responderam regularmente ao questionário de pergunta aberta que se centrou nas mudanças percebidas no curso do processo terapêutico. Os resultados mostraram que os pais têm identificado mudanças no curso da psicoterapia de seus filhos, que elas não eram lineares e não se limitaram à melhoria sintomática. Também se identificaram mudanças no funcionamento mental das crianças e sua adaptação à realidade, e nas relações interpessoais. Se discutiu a importância da participação dos pais na psicoterapia das crianças e o seguimento de sua visão acerca do processo terapêutico. Eles podem proporcionar feedbacks importantes que contribuem para o progresso do tratamento.
其他摘要:In child psychodynamic psychotherapy research, a remaining question is how to systematically evaluate changes and which ones are regarded as fundamental. Qualitative analyzes that contemplate the parents’ view of such changes have not been undertaken. The aim of this study was to investigate the parents’ perception of possible changes in school-age children during their psychotherapies. The study had a qualitative, descriptive, longitudinal design. The participants were the parents of four school-aged children, assisted in private clinic by three psychotherapists trained in psychoanalytic psychotherapy. They periodically answered to an open-ended questionnaire that focused on perceived changes during the therapeutic process. The results showed that fathers and mothers identified changes in the course of their children’s psychotherapies, which were not linear and were not restricted to symptomatic improvements. Changes in children mental functioning and in their adjustment to reality, interpersonal relationships, have also been identified. The importance of parental participation in children’s psychotherapy and the follow-up of their perceptions about the therapeutic process was discussed. They can provide important feedbacks that contribute to the progress of treatment.