摘要:O artigo se materializa no intercruzamento discursivo de responsáveis de Agrupamentos de
Escolas em Portugal, ao refletirem sobre a medida política em curso neste país que suporta o
Projeto do Autonomia e Flexibilidade Curricular. Esta política, que reconhece a escola como
espaço de inclusão e equidade social, e por isso responsável pela aprendizagem de todos os alunos,
legitima o poder de decisão curricular das instituições escolares e reconhece os professores como
agentes reconfiguradores do currículo prescrito em nível nacional. A análise dos dados nos
permite inferir fronteiras e tensões provocadas pelas necessárias mudanças e inovações das
concepções e práticas curriculares com base nos princípios de autonomia e flexibilidade. Neste
movimentum de contextualização do currículo prescrito pelo governo central, tradicionalmente
imposto às escolas, ocorrem constrangimentos e sentimentos de incertezas políticas, aliados ao
entendimento do currículo como projeto de escola.