摘要:O presente texto tem como objetivo tratar as produções cotidianas dos currículos escolares como
lugar de reconfiguração dos currículos prescritos, compreendendo esta reconfiguração como
invenção e criação e o compartilhamento destas como espaço e tempo de (auto)formação. Para isso,
utilizamos uma metodologia pautada no compartilhamento e escuta de narrativas de experiênciaspraticadas
vividas por professoras e professores que participam das rodas de conversa de um projeto
de extensão numa universidade pública no Rio de Janeiro. Estas narrativas são compreendidas como
relatos de autoria e de produção curricular e o seu compartilhamento nos ajuda na compreensão de
que ao escutar e narrar nos formamos continuamente. Ou seja, partimos do pressuposto que narrar
as produções curriculares e as histórias de vida se tornam um exercício de (auto)formação. O uso
das narrativas é visto também como forma de desinvisibilização de experiências que têm sido
desperdiçadas por uma lógica monocultural e hegemônica que está intrínseca na concepção de escola
como espaço de transmissão de conhecimentos.