摘要:O presente estudo teve por objetivo descrever, a partir do relato de diferentes profissionais, como é a participação da família em serviços de Intervenção Precoce (IP) oferecidos por Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAES) do Estado de São Paulo, investigar quais ações essas instituições promovem para a integração desse público em seus atendimentos e se há continuidade das intervenções no ambiente domiciliar. Participaram vinte e três profissionais de diferentes áreas atuando como responsável pelo serviço de IP de 22 APAES do estado de São Paulo. Os profissionais responderam um questionário online para coleta de seus dados sociodemográficos e informações referentes à participação das famílias no serviço de IP que versavam sobre: principais atividades/funções executadas pela família na IP; quais familiares participam da IP; a frequência dos atendimentos oferecidos; o perfil das famílias participantes; as dificuldades identificadas para a continuidade das intervenções propostas e os desdobramentos desse serviço. Os resultados apontaram que os profissionais valorizam a participação da família e atribuem a essa participação o progresso da criança. Todavia, para 67% deles o atendimento à família é feito quando os profissionais identificam necessidades específicas da criança. O não envolvimento familiar é atribuído ao pouco tempo que a família dispõe para a realização do que foi orientado pelos profissionais. Tais resultados, provavelmente, se devem pelo atendimento não se caracterizar como centrado na família. Para futuros estudos sugere-se investigar um maior número de instituições que realizam o processo de IP cujos resultados podem confirmar ou não os obtidos neste estudo..
其他摘要:This study aimed to describe, based on reports from different professionals, the participation of family members in Early Intervention (EI) Services offered by Associations of Parents and Friends of the Exceptional (APAES) in the State of São Paulo, and to investigate what actions these institutions promote to foster the integration of this public to their treatment sessions, and whether there is continuity of the interventions at the patients’ homes. The participants were twenty-three professionals from different areas acting as responsible for IP service 22 APAES the state of São Paulo. These professionals answered an online survey in order to provide sociodemographic data and information regarding family members’ participation in EI services regarding: main activities/ functions executed by family members in EI, which family members participate in EI, frequency of the sessions, profile of the participating families, identified difficulties for the continuance of the proposed interventions and the results obtained by this service. The results of the study point out that the professionals value the participation of family members and that they attribute to this participation the improvement of the children. However, to the 67% of them sessions involving family members are made when the professionals identify specific needs in the child. Family non-involvement is attributed to the lack of available time to do what was suggested by the professionals. Such results are probably due to treatment not being family-centred. For further studies it is suggested to investigate a greater number of institutions that do the EI process whose results may or may not confirm those obtained in this study.