摘要:O presente artigo pretende explicitar as condições de possibilidade da violência psicopolítica na contemporaneidade. Trata-se de um tipo de violência exercido em níveis psíquicos, à medida que as pessoas exigem de si mesmas alta performance e resultados ótimos, cuja consequência é sua desestruturação subjetiva e seu autoesgotamento niilista. Objetiva-se inquirir pela dimensão afetiva gerada nas violências impostas aos outros e autoimpostas. Para tanto, este estudo de tipo teórico percorrerá duas dimensões da problemática escolhida: primeiramente, o jogo do mostrar, esconder e avaliar que se atualiza nas redes sociais. Em seguida, o estudo analisará os efeitos tristes advindos de uma organização socioeconômica capitalista indiferente à importância das relações sociais, dos afetos e da relação com a natureza. Em uma atitude predatória de si e dos outros, a subjetividade capitalística segue julgando e avaliando, ainda que tais práticas ganhem contornos violentos e destrutivos. Quais as possibilidades de barrar tal movimento, em larga medida sustentado pelas tecnologias de comunicação? Como resultado parcial, ressalta-se o desafio de inventar novos valores a partir dos quais a vida possa se expandir à revelia das amarras difundidas pelas avaliações meramente comunicacionais de fundamentação narcísica..
其他摘要:This article seeks to explain the conditions of possibility of psychopolitical violence in contemporary times. Such is a type of violence practiced in psychic levels when people demand from themselves high performance and optimal results, leading to the undermining of subjectivity and to its nihilistic burnout. Our purpose is to inquire for the affective dimension generated by the violences imposed on others and on the self. Therefore, this theoretical study will develop two settings of issues: firstly, the show-and-hide game and the ratting actualized in social media. Next, our study will analyze the sad effects originated by a capitalist socioeconomical organization indifferent to the importance of social relationships, affections and to the relationship with nature. Through a predatory attitude towards the self and the others, capitalist subjectivity continues to judge and evaluate, even though such practices became violent and destructive. What are the possibilities to shut down this movement, largely grounded on communication technologies? As a partial result, we stress the challenge of inventing new values able to expand life in spite of the boundaries diffused by mere communicational assessments grounded on narcissism.