摘要:A partir do enquadramento da “pixação” como crime ambiental, este artigo contrapõe essa prática ao processo histórico de urbanização excludente e de ataque ao ambiente empreendido na cidade de São Paulo, Brasil. Evidencia-se, por exemplo, que, apesar de a cidade ter retificado e violentado seus rios e, em seu trânsito, matar quase mil pessoas por ano, a pixação continua sendo considerada como o seu grande problema ambiental. Dessa forma, com base nas discussões sobre biopoder e necropolítica, apresenta-se a pixação como uma possibilidade de experiência de vida que se imprime na paisagem de uma cidade, cuja gestão consiste em segregar e decidir entre quem pode viver e quem deve morrer ou ser violentado..
其他摘要:From the perspective of classifying the pixação -a brazilian tag graffiti- as an environmental crime, the article contrasts this practice with the historical processes of exclusionary urbanization and attacks on the environment established in the city of São Paulo, Brazil. It is shown, for example, that in spite of the fact that the city has rectified and ravaged its rivers and that almost a thousand people a year die in their transit along them, the pixação continues to be considered the city's main environmental problem. Thus, based on the discussions on biopower and necropolitics, the pixação is presented as a possibility of life experience that is shaped within the landscape of a city whose operation consists of segregating and deciding who can live and who must die or be brutalized.