期刊名称:Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL
电子版ISSN:1678-8931
出版年度:2020
卷号:18
期号:34
页码:184-187
出版社:Gabriel de Ávila Othero
摘要:Em Ida e Volta, de Aldyr Garcia Schlee, é narrado o melancólico caminho de um homem em visita aos rincões de sua infância. Essa narrativa se tece a partir da construção do espaço, que se constitui na relação com a subjetividade, na medida em que o narrador opera com uma constante troca do foco narrativo que, de modo sutil, garante a consistência diegética. Ademais, o espaço do conto também se constitui a partir da relação com o tempo, já que toda sua descrição se estabelece face às memórias de um tempo passado. O presente trabalho pretende, assim, observar como a linguagem constrói, no espaço ficcional, a impossibilidade de um locus amoenus em Ida e Volta. Para tanto, analisará a construção do espaço da narrativa, a partir de sua relação com as categorias de pessoa e tempo, em suas implicações com o modo de ser da narração, considerando as reflexões de Émile Benveniste sobre a simbolização e a indissociabilidade entre linguagem e subjetividade..
其他摘要:In Ida e volta, by Aldyr Garcia Schlee, the melancholic path of a man visiting the affective spaces of his childhood is narrated. This short story is created within the construction of space perspective, and is constituted by the relationship with the subjectivity, as the narrator operates in a constant change of point of view that subtly guarantees the diegetic consistency. Yet, the narrative space is also constituted from the relationship with time, since all its description is established against the memories of a past time. This paper aims at observing how language constructs, in the fictional space, the impossibility of a locus amoenus in Ida e volta. In order to do that, the construction of the narrative space, from its relationship with the categories of person and time, will be analyzed as well as their implications with the manner of narration, based on Emile Benveniste's reflections on the symbolization and the inseparability between language and subjectivity.