摘要：A literatura, em suas mais diferentes expressões, desde o início do século XVI, representou um dos mais significativos espaços de (re)produção das identidades indígenas. Neste artigo, selecionamos duas obras para analisar este processo, a Carta de Caminha, onde estão as primeiras referências sobre as mulheres indígenas e a mais famosa personagem indígena da literatura brasileira, a Iracema de José de Alencar. Nosso principal objetivo é evidenciar como os discursos colocados em circulação por estas diferentes produções literárias, ainda hoje, estão intensamente presentes nos perfis de usuárias indígenas no Facebook. Em concordância com estes interesses serão utilizadas as definições sobre o sujeito e enunciado de Michel Foucault e o conceito de intericonicidade, elaborado para leitura das imagens e sua memória, proposto por Jean-Jaques Courtine.
