摘要:O artigo destaca a emergência do discurso da auto-ajuda nas relações de trabalho resgatando-se brevemente a origem da auto-ajuda clássica, datada de 1859, para se entender a configuração deste discurso que (re)floresce a partir dos anos 90 do século XX. Um olhar mais apurado sobre os usos e abusos deste discurso pela área de relações humanas permite pensar sobre o movimento do capital que, sob face “humanitária”, procura camuflar as relações de exploração e de poder entre empresários e trabalhadores. Desta forma, a linguagem utilizada no discurso da auto-ajuda constitui uma estratégia que permite ao capital renovar seu controle nas relações de trabalho.
其他摘要:The article focuses on the emergence of a self-help discourse in the labor relations. It briefly discusses the origins of traditional self-help, which go back to the nineteenth century, in order to understand its reconfiguration in the last decade of the twentieth century. It then analyzes, in more detail, the uses and abuses of this discourse by the area of human relations, enabling us to think about the movement of labor capital which, under a “humanitarian” guise, seeks to conceal the relations of exploitation and power between employers and employees. Thus, the language used in the discourse of self-help is, in itself, a strategy that allows labor capital to resume control in labor relations.