期刊名称:Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade
电子版ISSN:2447-6498
出版年度:2017
卷号:3
期号:especial
页码:225-234
出版社:Universidade Federal do Maranhão
摘要:O presente texto se propõe a tratar da identificação do papel da mulher, de como ela é descrita, quais as funções que a figura feminina desempenha na literatura filosófica de Jean-Jacques Rousseau, destacadamente nas obras: Confissões, Júlia ou a nova Heloísa, Emílio ou Da Educação e Émile e Sophie ou Os Solitários. Rousseau inicia as Confissões dando destaque às recordações de sua mãe, repassadas por seu pai. A ela, atribui a sensibilidade adquirida, seguida das figuras da tia, da ama, da madame de Warens, uma criada e Sra. de Vercellis. Júlia é descrita como uma mulher sábia, forte, talentosa. Em torno dela, desenrolam-se as ações que dão curso ao romance. Sofia é a mulher ideal pensada para seu aluno imaginário, Emílio. Além de tornar-se sua esposa, ela se encontra sempre na posição de passar ao seu marido orientações categóricas na maioria de suas decisões, embora em os Solitários se separem, Rousseau a retrata como uma mulher virtuosa. Enfim, Rousseau caracteriza a mulher como afetuosa, afável, carinhosa, docemente sentimental, mas, ao mesmo tempo, um ser forte e virtuoso.