摘要:Os itinerários culturais Jesuíticos-Guaranis são as primeiras políticas culturais do MERCOSUL que foram projetadas e aprovadas para ganhar dimensão territorial e gestão conjunta nos próximas anos. Se os documentos e portarias do MERCOSUL são enfáticos em sugerir que a identificação desses itinerários deve ser pensada como uma estratégia de desenvolvimento local, inclusive econômico, a territorialização dessas decisões ainda se mostra difícil. Os conflitos materiais e simbólicos dessa área de fronteira ainda fragmentam os possíveis efeitos integradores das políticas patrimoniais e das indústrias culturais. Este artigo sugere uma revisão dos documentos que promovem a integração cultural do MERCOSUL, assim como as cartas e declarações de agentes econômicos e sociais que expõem as dificuldades de territorialização.