摘要:Através da homenagem feita por Derrida a Barthes em seu ensaio “As mortes de Roland Barthes”, o artigo pretende traçar os pontos de encontro entre os dois pensadores em meio à pluralidade de suas ideias e na singularidade das mesmas. “Essa singularidade penetrada me alcança de um golpe, me fere ou me assassina e, em princípio, parece olhar diretamente para mim. […] A mim se dirige a singularidade absoluta do outro” (2008, p.275), como afirma Derrida em seu ensaio. Os pontos intransponíveis entre um indivíduo e outro criam as singularidades, ao mesmo tempo em que contribuem, aporeticamente, à pluralidade de caminhos, possibilidades e ideias. O aparente paradoxo entre esses dois pontos e a coexistência de ambos em um mesmo espaço serão analisados, na tentativa de encontrar consonâncias entre dois tão importantes pensadores, distintos, mas que, por vezes, trabalharam em suas respectivas obras com questões similares.