摘要:Este trabalho reflete sobre toponímia e memória, considerando o ato de nomear lugares como um discurso em que se entrecruzam a memória oficial (que marca no nome relações de poder) e a memória coletiva (que traz o nome espontâneo, descritivo, e que deixa entrever, nas interpretações, o desejo de pertencimento como motivador). Através da revisão de textos teóricos (Dauzat e Dick sobre toponímia, Lowenthal e Schama sobre memória) e recorrendo, nos exemplos, a investigações já feitas sobre a toponímia de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, apresenta-se uma relação entre toponímia, história e memória e seu papel determinante nas denominações.