摘要:Os romances gráficos de Marjane Satrapi, assim como suas adaptações cinematográficas, narram histórias iranianas por meio de formas pop de expressão. A partir da apropriação da noção de dialética do localismo e do cosmopolitismo em Candido (2000), este artigo propõe, por meio da análise dessas obras (Persépolis, Bordados e Frango com ameixa), desdobrar essa integração para além das relações entre forma e fundo, colocando em relevo outras camadas de diálogo entre contextos que questionam representações estereotipadas do Irã e da mulher iraniana. Em seu cerne, o artigo recupera o debate acerca de modos de narrar eventos traumáticos, tendo em vista uma geração recente que busca formas não canônicas de testemunho de situações-limite, que passam usualmente pelo uso da imagem e por gêneros de entretenimento.